terça-feira, 10 de junho de 2008

MoTiVaÇãO

Doutor, eu não consigo perder peso, eu não consigo gostar de ler Celso Antunes
“Pois é, doutor, adoraria perder uns sete ou oito quilos, mas não consigo. É bem verdade que não abro mão da minha feijoada aos sábados, jamais deixo de lado uma bela macarronada e nada trabalha tão bem pela minha auto-estima que devorar enormes porções de tortas, carregadas na calda de chocolate...”
Essa conversa expressa a clara incongruência entre o que se deseja e o que efetivamente se faz para a transformação de um sonho em realidade. A mesma metáfora, acreditamos, aplica-se ao fato de os jovens não gostarem de ler e por isso, dedicarem muito mais tempo ao telefone ou à lanchonete, à televisão ou aos video games que aos livros. Assim como não basta apenas desejar perder peso, menos ainda basta apenas reclamar que os alunos deveriam dedicar-se mais à leitura. O essencial é fazer com que eles aprendam a gostar de ler.
Mas como isso é possível? A resposta é bem mais ampla que a gentileza de parcas sugestões, pois envolve desde hábitos familiares até valores efetivamente exercitados no lar e na escola, desde um conceito cultural que se tem de “valor humano” até a contracultura que nos assedia e o consumismo que nos envolve. No entanto, a amplidão da resposta não impede que algumas sugestões práticas possam, ainda que parcialmente, minimizar o problema. Essas sugestões ancoram-se na premissa de que, em uma escola onde se considera importante o hábito da leitura, existe uma ação coordenada de todos os professores em todas as disciplinas e de que a leitura não representa uma inglória missão somente do professor de Língua Portuguesa.
Então, vejamos:

A escola disponibiliza acesso fácil à biblioteca, estimula sua freqüência, mantém-na atualizada em livros e periódicos? O(A) funcionário(a) responsável por ela é realmente um leitor apaixonado, sempre a procura de “cúmplices” para compartilhar o que descobre e o que aprende a cada dia?

Será que professores de todas as disciplinas – ou da maior parte delas – reservam uma ou mais aulas mensais para promover “círculos de leitura”, trazendo para a sala de aula textos, reportagens, sínteses ou outras matérias com questões interessantes e pertinentes ao tema que está sendo trabalhado, e solicitam a contextualização das atividades de leitura desse dia aos conteúdos específicos que em outras aulas foram desenvolvidos ou pretende-se desenvolver?

Será que os professores elaboram perguntas instigantes, curiosas, envolventes e engraçadas, cujas respostas somente podem ser conquistadas em livros ou revistas diferentes que, na oportunidade, sugerem, levando seus alunos a pesquisarem sobre o tema em diferentes leituras? Será que marcam aulas específicas para o exame das respostas apresentadas?

Será que uma vez em cada bimestre dividem os alunos em duplas para um “exame médico” da capacidade da leitura, em que um lê para o outro um texto específico e este atribui ou não à fluidez dessa leitura um “atestado” de saúde integral? O ideal seria que o professor fizesse ele próprio esse “exame”, mais ou menos como quem faz um exame de visão; porém, como essa missão é quase impossível, estabelece as regras e solicita a ajuda da classe. Os alunos que não “passarem” nesse exame deverão exercitar-se para uma outra oportunidade.

Será que os professores fazem referências freqüentes às obras que lêem, se é que lêem outras além do livro didático? Será que todos os adultos deixam transparecer seu sentimento de apreço pela cultura? De admiração autêntica aos que lêem mais e expressam-se com maior clareza?

A escola promove gincanas ou olimpíadas também culturais, em que exalta, ao lado de esportistas dedicados, leitores apaixonados? Existe um organismo na escola que facilita a publicação de textos preparados pelos alunos? Esses textos são valorizados junto à família e à comunidade?

Será que uma vez por mês é possível reservar-se uma aula para que os alunos dramatizem um texto de qualquer conteúdo a partir de pesquisas que envolvem necessidades de leitura? Existem projetos para a realização de obras textuais coletivas?

Será que os professores elaboram testes de compreensão de textos específicos à sua disciplina e os aplicam à classe, vez por outra? Esta é uma brincadeira simples, agradável e envolvente que cada professor pode proporcionar com temas relativos ao assunto trabalhado. Basta organizar questões objetivas sobre a efetiva compreensão de um texto específico, fazer uma leitura desse texto em classe, fazer a leitura das questões – podem ser do tipo verdadeiro/falso – que cobrem sua compreensão e solicitar aos alunos que anotem as respostas e avaliem o escore obtido.

Será que as provas apresentam questões que realmente estimulem a interpretação de textos?

Os alunos efetivamente aprendem a buscar sentido nas notícias que lêem? Os assuntos do cotidiano explorados pela mídia impressa são em algumas oportunidades colocados em discussão, propondo hipóteses e sugerindo críticas?

Os professores de diferentes disciplinas organizam uma ou duas vezes por semestre “ateliês” de leitura por meio dos quais os alunos são convidados a selecionar textos de seu interesse, apropriando-se das idéias centrais e apresentando-as uns aos outros mediante a supervisão do professor?
Talvez essas sugestões não sejam suficientes para despertar o gosto e a paixão pela leitura, mas ao menos mostram aos alunos que a importância atribuída pelos professores a essa prática não se esgota com a simples observação de que devem ler mais. Além disso, sugerem que ler bastante e bem é utilíssimo para a Língua Portuguesa, mas não é menos importante para qualquer outra disciplina e nem mesmo para a indispensável arte de pensar que todo educador busca construir. Todo educador deve sempre imaginar-se como um “professor de linguagem”.
Texto extraído do livro “Antiguidades Modernas – Crônicas do Cotidiano Escolar” de Celso Antunes, Editora Artmed. Colaboração: Cione dos Santos

MOTIVAÇÃO

Um exercício diferente
Roberto Vieira Ribeiro
Falar coisas boas para si mesmo, comprovadamente, o coloca em condições emocionais mais favoráveis. Afinal, você recebe constantemente mensagens negativas de inúmeras maneiras. E, possivelmente, lhe são dirigidas mais críticas do que elogios, rotineiramente. Sem que tenha o justo reconhecimento por seus méritos. Então, faça-o você mesmo. Por que se você não se der valor quem vai dar?
O exercício a seguir faz parte do CD Motivação e Resultados – 1, e contribui para que você sinta-se melhor preparado, mais seguro e confiante para construir seus resultados.
Primeiro passo
Faça uma lista das palavras que o inspiram e estimulam. Por exemplo: felicidade, amor, alegria, esperança, segurança, saúde, beleza, confiança, bondade, sucesso, prazer, conquista, liberdade, amizade, obrigado, já.
A seguir, leia suas palavras em voz alta, no tom que julgar mais apropriado para cada uma delas. Brinque com elas, empregando diferentes formas. E acrescente novas expressões a sua coleção continuamente, tais como: motivado, fértil, ótimo, realização, caráter, simpático, positivo, vencer, construir, sorrir, útil entusiasmo, dinheiro, sonhar, conquistar, hoje.

Segundo passo

Forme frases curtas e leia-as em voz alta, como:
A vida é boa.
Hoje será um grande dia.
Vai dar tudo certo.
É claro que posso.
Eu tenho saúde, tenho alegria, tenho entusiasmo.
Eu sou um campeão.
Eu nasci para o sucesso.
Vou realizar os meus sonhos.
Eu mereço ser feliz.
O mundo é fértil em oportunidades.
Eu conquistarei fartura, fartura, fartura, ...
Eu sou capaz e posso sempre melhorar.
Eu amo a vida.
Eu te amo.
Eu me amo.
Sim, sim, sim.
Esperança no futuro é poder no presente.
Eu posso. Eu consigo. Eu vou. Hoje. Agora. Já
Se você realizar este exercício olhando-se no espelho, comprovará o quanto a sua fisiologia se altera na medida em que fala as frases em voz alta e com entusiasmo.Por fim, você acabará incorporando a tendência de ficar com o corpo e o olhar altivo e sentindo-se compelido à ação. Enquanto que a sua auto-estima e autoconfiança não irão parar de crescer.
http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.php?cod=1026

Aproveite

Aproveite onde você está
Ralph Marston


Não existe nada que seja intrinsecamente agradável. O que uma pessoa adora, outra com certeza pode odiar.
O “agradável” vem da sua atitude perante aquela situação particular, e não da situação em si.
Muitas pessoas procuram em vão por atividades, relacionamentos, ambientes e diversões agradáveis. Uma estratégia muito melhor seria parar de procurar e começar a aproveitar.
O prazer não está na atividade. O prazer está em você. Onde estiver, seja lá o que estiver fazendo, encontre uma maneira de divertir-se. É claro que é muito bom procurar grandes conquistas ou melhorar a vida. Mas não se engane imaginando que essas coisas virão embrulhadas em prazer. Afinal, o prazer depende de você.
Talvez você não tenha escolhido estar onde está, e é muito bom que dedique-se a mudar de rumo. Mas, enquanto estiver aí, aceite o fato e aproveite o máximo que puder. Quanto mais você aproveitar os pequenos momentos, mais prazer terá quando chegar onde quer.

Professor Nota 10

Professor nota 10
Júlio Clebsch
Existem algumas qualidades que separam um bom professor de alguém que só dá aulas.
Veja:
1. Informe-seNinguém tem medo de mudar. O que as pessoas temem é o desconhecido. Então, quanto mais informações você tiver sobre sua instituição, sua matéria e seus alunos, melhor. So tome cuidado para diferenciar as informações relevantes das fofocas. Atenha-se aos fatos e opiniões de quem você confia.
2. Poder para seus alunosOs melhores professores definem regras claras para suas turmas, sem tirar a liberdade de ação delas. E como se você desenhasse um quadrado no chão, e dissesse a seus alunos "dentro desse quadrado, vocês podem fazer o que acharem necessário para aprender melhor. Excesso de regras ou extrema rigidez só servem para desestimular a participação."
3. Seja generoso com seus conhecimentos.Você tem muito a oferecer a seus alunos, e não apenas a respeito de suas aulas. Lembre-se de quando você sentava do outro lado da sala de aula, uma das memórias mais marcantes era quando o professor começava a falar sobre suas próprias experincias, ou fatos que viveu. Reparta seu conhecimento em todos os campos.
4. Use a tecnologiaIsso não significa ter um computador em cada sala. Usar a tecnologia pode significar desde pagar suas contas via Internet para poupar tempo, preparar slides multimídia, utilizar as promoções das empresas de telefonia para pagar menos. São inúmeras as opções para você. Utiilize-as.
5. Celebre a imperfeição.Se as pessoas erram, elas estão aprendendo. Faça com que seus alunos tenham vontade de tentar, perguntar, errar, e não os penalize por isso. O mesmo vale para a sua carreira. Tenha a coragem de fazer e errar.
6. SonheSonhos são como mapas. Se você não sonhar, não terá um objetivo a alcançar e poderá ficar estagnado na carreira.
7. Cuide de sua rede de contatosOu, como se diz agora, faça networking. Você conhece diversas pessoas que podem lhe abrir novas oportunidades, ou podem ensinar muito a seus alunos. Aquele vizinho aposentado do exército, o pessoal do cabeleleiro, colegas de outras escolas, enfim. Vá atrás do que essas pessoas podem fazer por você.
8. Aproveite o momentoVocê interromperia uma discussão sobre o quadro político atual só porque você leciona matemática e não quer interromper a aula? Aproveite cada momento em que seus alunos estão curiosos sobre determinado assunto. Responda as perguntas, discuta, coloque a questão no contexto de sua aula e vá em frente.
9. Crie novos padrões de excelênciaNão permita que seus alunos estabeleçam como meta "tirar 6 para passar". Estimule-os a tirar de cada aula algo útil para a vida deles dali para frente. Isso é muito mais importante do que lutar pela média no final do mês.
10. Onde você deseja estar daqui a 20 anos?Se você perguntar aos professores mais antigos de seu colégio o que eles fariam diferente se tivessem a chance, muitas das respostas seriam filosofar mais, correr mais riscos no trabalho, não levar as coisas tão a sério. Bem, se você não quiser ficar se lamentando também daqui a 20 ou 30 anos, comece a tomar essas atitudes agora.