segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Escola une forças pela preservação do macaco Bugio









Escola une forças pela preservação do macaco Bugio
Por Karina Bottino
Ameaçados de extinção, macacos Bugio têm dado o ar da graça na área urbana de Laje do Muriaé, na Região Noroeste, despertando a curiosidade dos moradores. Atenta à falta de informação da comunidade sobre a espécie, a professora de Ciências do Colégio Estadual Ary Parreiras, Nandyara de Almeida Rezende, procurou orientação do IBAMA e lançou o projeto Preservando e Educando. Uma primeira expedição de alunos e professores ao Morro do Queró, área de Mata Atlântica, foi realizada dia no dia 21 de novembro. Acompanhados do biólogo Álvaro Fulgêncio, que é ex-aluno do colégio, os novos ecologistas puderam conhecer de perto os hábitos dos macaquinhos.

- No Interior, estamos acostumados a ver animais nos arredores da cidade. Não temos problema em conviver com as espécies, mas devemos saber qual postura adotar para preservá-las. Não podemos alimentá-los, nem mesmo com frutas. Eles são caçadores e devem buscar brotos, folhas e frutas por conta própria. E não há motivos para maus tratos. Podemos conviver pacificamente – defende a professora, que decidiu montar o projeto ao observar as constantes visitas de três macacos perto de casa.
O primeiro passo da educadora foi escrever uma carta ao IBAMA de Brasília pedindo que o órgão mandasse um comunicado explicando aos alunos como os bichinhos devem ser tratados. O documento foi escrito pela representante do IBAMA em Campos, Rosa Maria Castello Branco. Além de informações sobre a espécie, a carta contém orientações sobre a Lei 9605/98, que dispõe sobre crimes ambientais. Qualquer um pode denunciar maus tratos aos animais, fazendo um registro de ocorrência na delegacia.
Segundo a professora, na região, o macaco Bugio está ameaçado de extinção devido à devastação do meio ambiente e à caça – em algumas áreas, há a crença de que o uso do osso hióde como recipiente pode curar enfermidades (o osso fica sob a língua do animal). Outro fator que põe em risco a sobrevivência destes bichos é a tentativa de domesticação. Recentemente, um macaco foi morto por um cachorro ao se aproximar de uma casa para comer lavagem. O animal já havia sido alimentado pela família anteriormente.
- A Mata Atlântica é considerada um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta. Conservá-la não é papel só do governo. A responsabilidade também é da sociedade, das empresas, do pequeno e do grande produtor rural, dos nossos alunos e, inclusive, dos municípios. Durante a expedição, sinalizamos a área com cartazes, esclarecendo que os macacos não pertencem aos moradores. Eles não devem ser recolhidos e domados. Essas informações estão sendo multiplicadas por nossos alunos em casa, entre familiares e amigos – conta Nandyara.

Outra medida do projeto foi estimular os alunos na produção de informativos sobre os cuidados com a espécie, que são veiculados diariamente na Rádio Escola (104,9 FM), de abrangência em toda a cidade. Os alunos têm se sentido agentes ecológicos.
- O passeio pela mata fez com que eu me sintonizasse com o meio ambiente, mudando o modo como eu via a natureza. Hoje me empenho em conscientizar minha família, amigos e vizinhos – garante Ilarina Netto Pereira, 17 anos e aluna do 2º ano do Ensino Médio

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Thaís de Sá Fravoline e Eliane




Memórias de quem não esteve por lá

Laje do Muriaé, que nome mais engraçado não acha?Este é o nome da minha cidade. Uma pequena e pacata cidade do interior. Com, com pessoas comuns, e histórias muitas vezes bizarras, eu diria. Apesar do que os meus poucos anos permitem, posso levar vocês a um passeio, direto do túnel do tempo...Laje... Ponto de encontro nos fins de semana, seja onde for: no Obelisco, na ponte, brincar de pique esconde, ser ter com o que se preocupar..Laje... Que guarda segredos dos casais apaixonados, segredo do escurinho do cinema, segredo que nem mesmo as velhas fofoqueiras seriam capazes de revelar.Amizades sinceras, cúmplices eu diria até> Para irem a festa tinham que fazer o que a mamãe queria, antes de ir deixava-se a casa brilhando, o bule cantando, fazia-se cara de “santa”, mimava-se a mamãe, que aos poucos se conformava que seu bebê ia crescendo e não tinha mais como um passarinho jovem segurar.Horários rígidos para chegar em casa, obediência e devoção, essa era uma relação que hoje em dia não existe mais.E quando se reuniam para contar aquelas historias? Quem não sabendo Bastos Seco, aquele velho diabo que foi morto, quantas vezes nem sei. O jogaram no rio, o velho boiou, tocaram fogo, o velho ressuscitou. O jeito foi enterra-lo na igreja, e nem o diabo pôde com tanta esperteza.A cachoeira se falassse... Diria: - Que saudade de quando os lajenses vinham para cá!Dias gostosos... Menos no domingo, que era dia de na casa da vovó a família se juntar.Ainda sinto pena do escravo que foi arrastado pelo seu senhor, a quem ele ousou desonrar. Hoje quando posso em frente ao seu altar, sinto o meu corpo arrepiar.“Morro do Arrastado”... Uma cruz, nesse lugar, hoje está. Velho coitado, sua rebeldia teve que pagar...Falando em rebeldia, chegamos a uma conclusão: não se fazem mais jovens como antigamente não, não se fazem mais heróis...Eles eram o que ouviam, tinham consciência do lugar em que viviam.Legião, Engenheiros, Titãs embalavam a multidão com perguntas e questionamentos nunca aceitavam um não, sem antes perguntar o porquê, sem antes ter uma explicação.As visitas na torre, não podiam faltar. Lá eles brincavam, mas hoje em dia é propriedade particular.Bolas de gude, queimada, corda, bonecas de milho, carrinhos de latão,hoje em dia esses brinquedos não existem mais não.A vida era tranqüila: sem ladrão com quem se preocupar, na varanda, de noite, a tranqüilidade de um calmo lugar.A pracinha era o lugar mais gostoso de visitar, voltas e mais voltas ao redor dela, coisa que nem mesmo o tempo pode apagar.O primeiro cigarro, a primeira bebida escondida, a adrenalina de quem uma regra não podia questionar, mas a rebeldia os levaram aquele ato impensado executar.Carnavais de belas fantasias, blocos e bastante folia, vinham o povo animar, já a Lira da Esperança vinha com belas canções, na madrugada, o povo acordar.Políticos menos espertos, menos corruptos talvez, nunca santos, mas mensalão naquela época não tinha vez.Lugar onde conhecia -se todos. Filha de fulano? Neta de ciclano? Conheço, sei, sei...Tempo em que os valores eram diferentes, você não era a roupa que vestia, e sim o som que ouvia, era os amigos com quem convivia.Duas escolas somente existiam nesse lugar, e além de tudo, uma delas era particular.E a cervejaria da cidade? Não me lembro, não sei, mas pelas histórias que me contam, a rebeldia lá também teve sua vez, com a Noite das Garrafadas quebraram todo o lugar, mais um ato de quem queria por seus direitos lutar.E quem nunca ouviu falar da “Cobra de duas cabeças”, que nos dias mais quentes engolia gente que na sua propriedade ia se instalar.A velha torre, essa sim tem histórias pra contar...Lugar de bêbados e mendigos amigos, bem vindos eu sei. A velha “Colombina” com roupas se embelezava sempre, humildade até para pedir esmolas: “- Me dá umas pratinhas pra linha comprar, tenho muitas roupas pra costurar”.Enchentes... Até que era divertido, as pessoas aproveitavam a piscina natural para se banhar, os churrascos, nessas ocasiões, nunca podiam faltar.Independente da classe ou cor, os jovens tinham uma cultura a honrar, pois a escola de música eles tinham que freqüentar, não por obrigação, mas por uma vontade que vinha do coração.O prefeito “Pé de Chinelo” mostrou que na prefeitura tinha o seu lugar, mostrou ao povo sua humildade, humildade de quem realmente soube governar.Fica até bem difícil com os dias de hoje comparar, as coisas se perdem quando os anos nas nossas costas vêm pesar.A nostalgia minha mãe sente quando as histórias vem me contar, de coisas tão maravilhosas que viveu e ouviu nesse lugar.

Thaís de Sá Fravoline
Brasília - O presidente Lula e o ministro da Educação, Fernando Haddad, participam de evento de premiação da Olimpíada de Língua Portuguesa Foto: José Cruz/ABr
Brasília - Evento de premiação da Olimpíada de Língua Portuguesa



sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Escola pública. Ela é minha, é sua , é nossa.

Escola pública não tem os mesmos recursos que uma
escola privada para se manter. Por isso, se você trabalha
ou estuda numa escola pública cuide dela como se fosse
sua. Até porque ela é sua. Sua e de milhares de pessoas
que, graças a ela, têm a chance de estudar, aprender,
trabalhar, disputar um lugar melhor na sociedade. Não
rabisque, não deprede, não piche, não estrague, não
destrua. Ao contrário do que muitos afirmam, a educação
não vem só do berço não. Educação se aprende na escola.
E de preferência se exercita nela também. Cuide com
carinho da sua. E se você vir alguém não tratando dela
como devia, reaja, grite, expulse de sala. Porque senão,
quando a sua escola tiver que fechar por falta de condições
de funcionamento, quem vai ficar de castigo é você. O
Governo de seu Estado está investindo na Educação.
Abrindo novas escolas. Reformando outras. Mas isso não
adianta de nada se as pessoas não as conservarem. Agora,
se você acha que isso não é problema seu, desculpa, mas
você tá precisando de uma boa lição.


O maior patrimônio de uma Escola Pública é você.

(Anúncio do Governo Federal. Agência Criativa)

quarta-feira, 9 de julho de 2008


A noite é tão linda a vida é tão bela São João, acende a fogueira do meu coração!

E os moços? Que buniteza! Tantos moço bunitão, que inté sinto uma agonia, ai meu santo, São João, aqui no meu coração.

SINHAZINHA VEM DA ROÇA


Minha gente eu vim da roça, do mato, lá do fundão...deixei a minha paioça, deixei o meu coração, a mode de festejá meu santo, meu São João!

Tá ansim de moça bunita,com suas saias de chita,nas trança um laço de fita pro mode os moço pegá.

"Pur isso aconseio as moça pru Santo Antonho rezá,pois si ele ajudou nóis,a elas tumém há di ajudá..."

A festa é sinônimo de alegria...

Arraiá do CEAP!




Ah que paixão!



Minha gente eu vim da roça, do mato, lá do fundão...deixei a minha paioça, deixei o meu coração, a mode de festejá meu santo, meu São João!


Vamo dançá pessoá
inté a festa acabá!
Pessoas tipicamente vestidas no caminho da quadrilha, com bandeirinhas coloridas e arcos fazendo a trilha.



FESTA NO CEAP


terça-feira, 10 de junho de 2008

MoTiVaÇãO

Doutor, eu não consigo perder peso, eu não consigo gostar de ler Celso Antunes
“Pois é, doutor, adoraria perder uns sete ou oito quilos, mas não consigo. É bem verdade que não abro mão da minha feijoada aos sábados, jamais deixo de lado uma bela macarronada e nada trabalha tão bem pela minha auto-estima que devorar enormes porções de tortas, carregadas na calda de chocolate...”
Essa conversa expressa a clara incongruência entre o que se deseja e o que efetivamente se faz para a transformação de um sonho em realidade. A mesma metáfora, acreditamos, aplica-se ao fato de os jovens não gostarem de ler e por isso, dedicarem muito mais tempo ao telefone ou à lanchonete, à televisão ou aos video games que aos livros. Assim como não basta apenas desejar perder peso, menos ainda basta apenas reclamar que os alunos deveriam dedicar-se mais à leitura. O essencial é fazer com que eles aprendam a gostar de ler.
Mas como isso é possível? A resposta é bem mais ampla que a gentileza de parcas sugestões, pois envolve desde hábitos familiares até valores efetivamente exercitados no lar e na escola, desde um conceito cultural que se tem de “valor humano” até a contracultura que nos assedia e o consumismo que nos envolve. No entanto, a amplidão da resposta não impede que algumas sugestões práticas possam, ainda que parcialmente, minimizar o problema. Essas sugestões ancoram-se na premissa de que, em uma escola onde se considera importante o hábito da leitura, existe uma ação coordenada de todos os professores em todas as disciplinas e de que a leitura não representa uma inglória missão somente do professor de Língua Portuguesa.
Então, vejamos:

A escola disponibiliza acesso fácil à biblioteca, estimula sua freqüência, mantém-na atualizada em livros e periódicos? O(A) funcionário(a) responsável por ela é realmente um leitor apaixonado, sempre a procura de “cúmplices” para compartilhar o que descobre e o que aprende a cada dia?

Será que professores de todas as disciplinas – ou da maior parte delas – reservam uma ou mais aulas mensais para promover “círculos de leitura”, trazendo para a sala de aula textos, reportagens, sínteses ou outras matérias com questões interessantes e pertinentes ao tema que está sendo trabalhado, e solicitam a contextualização das atividades de leitura desse dia aos conteúdos específicos que em outras aulas foram desenvolvidos ou pretende-se desenvolver?

Será que os professores elaboram perguntas instigantes, curiosas, envolventes e engraçadas, cujas respostas somente podem ser conquistadas em livros ou revistas diferentes que, na oportunidade, sugerem, levando seus alunos a pesquisarem sobre o tema em diferentes leituras? Será que marcam aulas específicas para o exame das respostas apresentadas?

Será que uma vez em cada bimestre dividem os alunos em duplas para um “exame médico” da capacidade da leitura, em que um lê para o outro um texto específico e este atribui ou não à fluidez dessa leitura um “atestado” de saúde integral? O ideal seria que o professor fizesse ele próprio esse “exame”, mais ou menos como quem faz um exame de visão; porém, como essa missão é quase impossível, estabelece as regras e solicita a ajuda da classe. Os alunos que não “passarem” nesse exame deverão exercitar-se para uma outra oportunidade.

Será que os professores fazem referências freqüentes às obras que lêem, se é que lêem outras além do livro didático? Será que todos os adultos deixam transparecer seu sentimento de apreço pela cultura? De admiração autêntica aos que lêem mais e expressam-se com maior clareza?

A escola promove gincanas ou olimpíadas também culturais, em que exalta, ao lado de esportistas dedicados, leitores apaixonados? Existe um organismo na escola que facilita a publicação de textos preparados pelos alunos? Esses textos são valorizados junto à família e à comunidade?

Será que uma vez por mês é possível reservar-se uma aula para que os alunos dramatizem um texto de qualquer conteúdo a partir de pesquisas que envolvem necessidades de leitura? Existem projetos para a realização de obras textuais coletivas?

Será que os professores elaboram testes de compreensão de textos específicos à sua disciplina e os aplicam à classe, vez por outra? Esta é uma brincadeira simples, agradável e envolvente que cada professor pode proporcionar com temas relativos ao assunto trabalhado. Basta organizar questões objetivas sobre a efetiva compreensão de um texto específico, fazer uma leitura desse texto em classe, fazer a leitura das questões – podem ser do tipo verdadeiro/falso – que cobrem sua compreensão e solicitar aos alunos que anotem as respostas e avaliem o escore obtido.

Será que as provas apresentam questões que realmente estimulem a interpretação de textos?

Os alunos efetivamente aprendem a buscar sentido nas notícias que lêem? Os assuntos do cotidiano explorados pela mídia impressa são em algumas oportunidades colocados em discussão, propondo hipóteses e sugerindo críticas?

Os professores de diferentes disciplinas organizam uma ou duas vezes por semestre “ateliês” de leitura por meio dos quais os alunos são convidados a selecionar textos de seu interesse, apropriando-se das idéias centrais e apresentando-as uns aos outros mediante a supervisão do professor?
Talvez essas sugestões não sejam suficientes para despertar o gosto e a paixão pela leitura, mas ao menos mostram aos alunos que a importância atribuída pelos professores a essa prática não se esgota com a simples observação de que devem ler mais. Além disso, sugerem que ler bastante e bem é utilíssimo para a Língua Portuguesa, mas não é menos importante para qualquer outra disciplina e nem mesmo para a indispensável arte de pensar que todo educador busca construir. Todo educador deve sempre imaginar-se como um “professor de linguagem”.
Texto extraído do livro “Antiguidades Modernas – Crônicas do Cotidiano Escolar” de Celso Antunes, Editora Artmed. Colaboração: Cione dos Santos

MOTIVAÇÃO

Um exercício diferente
Roberto Vieira Ribeiro
Falar coisas boas para si mesmo, comprovadamente, o coloca em condições emocionais mais favoráveis. Afinal, você recebe constantemente mensagens negativas de inúmeras maneiras. E, possivelmente, lhe são dirigidas mais críticas do que elogios, rotineiramente. Sem que tenha o justo reconhecimento por seus méritos. Então, faça-o você mesmo. Por que se você não se der valor quem vai dar?
O exercício a seguir faz parte do CD Motivação e Resultados – 1, e contribui para que você sinta-se melhor preparado, mais seguro e confiante para construir seus resultados.
Primeiro passo
Faça uma lista das palavras que o inspiram e estimulam. Por exemplo: felicidade, amor, alegria, esperança, segurança, saúde, beleza, confiança, bondade, sucesso, prazer, conquista, liberdade, amizade, obrigado, já.
A seguir, leia suas palavras em voz alta, no tom que julgar mais apropriado para cada uma delas. Brinque com elas, empregando diferentes formas. E acrescente novas expressões a sua coleção continuamente, tais como: motivado, fértil, ótimo, realização, caráter, simpático, positivo, vencer, construir, sorrir, útil entusiasmo, dinheiro, sonhar, conquistar, hoje.

Segundo passo

Forme frases curtas e leia-as em voz alta, como:
A vida é boa.
Hoje será um grande dia.
Vai dar tudo certo.
É claro que posso.
Eu tenho saúde, tenho alegria, tenho entusiasmo.
Eu sou um campeão.
Eu nasci para o sucesso.
Vou realizar os meus sonhos.
Eu mereço ser feliz.
O mundo é fértil em oportunidades.
Eu conquistarei fartura, fartura, fartura, ...
Eu sou capaz e posso sempre melhorar.
Eu amo a vida.
Eu te amo.
Eu me amo.
Sim, sim, sim.
Esperança no futuro é poder no presente.
Eu posso. Eu consigo. Eu vou. Hoje. Agora. Já
Se você realizar este exercício olhando-se no espelho, comprovará o quanto a sua fisiologia se altera na medida em que fala as frases em voz alta e com entusiasmo.Por fim, você acabará incorporando a tendência de ficar com o corpo e o olhar altivo e sentindo-se compelido à ação. Enquanto que a sua auto-estima e autoconfiança não irão parar de crescer.
http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.php?cod=1026

Aproveite

Aproveite onde você está
Ralph Marston


Não existe nada que seja intrinsecamente agradável. O que uma pessoa adora, outra com certeza pode odiar.
O “agradável” vem da sua atitude perante aquela situação particular, e não da situação em si.
Muitas pessoas procuram em vão por atividades, relacionamentos, ambientes e diversões agradáveis. Uma estratégia muito melhor seria parar de procurar e começar a aproveitar.
O prazer não está na atividade. O prazer está em você. Onde estiver, seja lá o que estiver fazendo, encontre uma maneira de divertir-se. É claro que é muito bom procurar grandes conquistas ou melhorar a vida. Mas não se engane imaginando que essas coisas virão embrulhadas em prazer. Afinal, o prazer depende de você.
Talvez você não tenha escolhido estar onde está, e é muito bom que dedique-se a mudar de rumo. Mas, enquanto estiver aí, aceite o fato e aproveite o máximo que puder. Quanto mais você aproveitar os pequenos momentos, mais prazer terá quando chegar onde quer.

Professor Nota 10

Professor nota 10
Júlio Clebsch
Existem algumas qualidades que separam um bom professor de alguém que só dá aulas.
Veja:
1. Informe-seNinguém tem medo de mudar. O que as pessoas temem é o desconhecido. Então, quanto mais informações você tiver sobre sua instituição, sua matéria e seus alunos, melhor. So tome cuidado para diferenciar as informações relevantes das fofocas. Atenha-se aos fatos e opiniões de quem você confia.
2. Poder para seus alunosOs melhores professores definem regras claras para suas turmas, sem tirar a liberdade de ação delas. E como se você desenhasse um quadrado no chão, e dissesse a seus alunos "dentro desse quadrado, vocês podem fazer o que acharem necessário para aprender melhor. Excesso de regras ou extrema rigidez só servem para desestimular a participação."
3. Seja generoso com seus conhecimentos.Você tem muito a oferecer a seus alunos, e não apenas a respeito de suas aulas. Lembre-se de quando você sentava do outro lado da sala de aula, uma das memórias mais marcantes era quando o professor começava a falar sobre suas próprias experincias, ou fatos que viveu. Reparta seu conhecimento em todos os campos.
4. Use a tecnologiaIsso não significa ter um computador em cada sala. Usar a tecnologia pode significar desde pagar suas contas via Internet para poupar tempo, preparar slides multimídia, utilizar as promoções das empresas de telefonia para pagar menos. São inúmeras as opções para você. Utiilize-as.
5. Celebre a imperfeição.Se as pessoas erram, elas estão aprendendo. Faça com que seus alunos tenham vontade de tentar, perguntar, errar, e não os penalize por isso. O mesmo vale para a sua carreira. Tenha a coragem de fazer e errar.
6. SonheSonhos são como mapas. Se você não sonhar, não terá um objetivo a alcançar e poderá ficar estagnado na carreira.
7. Cuide de sua rede de contatosOu, como se diz agora, faça networking. Você conhece diversas pessoas que podem lhe abrir novas oportunidades, ou podem ensinar muito a seus alunos. Aquele vizinho aposentado do exército, o pessoal do cabeleleiro, colegas de outras escolas, enfim. Vá atrás do que essas pessoas podem fazer por você.
8. Aproveite o momentoVocê interromperia uma discussão sobre o quadro político atual só porque você leciona matemática e não quer interromper a aula? Aproveite cada momento em que seus alunos estão curiosos sobre determinado assunto. Responda as perguntas, discuta, coloque a questão no contexto de sua aula e vá em frente.
9. Crie novos padrões de excelênciaNão permita que seus alunos estabeleçam como meta "tirar 6 para passar". Estimule-os a tirar de cada aula algo útil para a vida deles dali para frente. Isso é muito mais importante do que lutar pela média no final do mês.
10. Onde você deseja estar daqui a 20 anos?Se você perguntar aos professores mais antigos de seu colégio o que eles fariam diferente se tivessem a chance, muitas das respostas seriam filosofar mais, correr mais riscos no trabalho, não levar as coisas tão a sério. Bem, se você não quiser ficar se lamentando também daqui a 20 ou 30 anos, comece a tomar essas atitudes agora.

quinta-feira, 1 de maio de 2008


Você é um professor digital?


No artigo a seguir, José Carlos Antonio, professor atuante nas redes pública e particular de ensino há 25 anos, afirma que “precisamos de mais professores digitais”. O colaborador acredita que qualquer professor possa se enquadrar neste perfil, mesmo os que não possuem computador. Leia e entenda. Por José Carlos Antonio

Quando comecei a escrever sobre informática educacional, lá pelos idos de 1998, me lembro que meu primeiro artigo abordava a importância do uso dos computadores como ferramenta de ensino-aprendizagem. Nele, eu tentava mostrar que os computadores e a Internet poderiam ser ferramentas poderosas para pesquisa, aprendizagem, interatividade e autoria.

De lá para cá muita coisa mudou no mundo da informática e dos computadores. Mas, no âmbito da escola, notamos um descompasso entre o ritmo da evolução tecnológica e o da evolução de nossos processos educacionais. O que, de certa forma, sabemos que não é novidade para ninguém: a escola implementa mudanças de uma forma mais lenta, ainda que, paradoxalmente, seja uma instituição que se propõe a ser um fator gerador de mudanças. É por isso que os professores deve considerar as oficinas de capacitação para o uso pedagógico dos computadores e da Internet como oportunidades valiosas de aprendizagem de novas metodologias e técnicas de ensino-aprendizagem.

Mas só isso não basta. É preciso mais. Já não basta perder o medo do computador. É preciso saber para que ele serve se pretendemos fazer bom uso da máquina. Professores que só usaram computadores para bater papo na Internet, jogar games ou, quando muito, digitar um texto mal formatado no Word, estão deixando de aproveitar a chance de serem verdadeiros “professores digitais”.

Na rede pública de ensino há ainda uma demanda enorme de computadores para equipar centenas de escolas que não dispõe de uma Sala de Informática funcional. Em outras tantas escolas os computadores já estão ultrapassados e não dão mais conta de rodarem sistemas operacionais modernos ou mesmo de lidar com a Internet midiática atual. É preciso suprir essas demandas. As máquinas mudaram, o mundo mudou, embora na maior parte das escolas os professores continuem quase os mesmos. Mas é preciso fazer também, e urgentemente, um “upgrade nos professores” e não apenas nas Salas de Informática. Precisamos de “professores digitais”.

Um professor digital é aquele que possui habilidades para fazer um bom uso do computadores para ele mesmo e, por extensão, é capaz de usá-lo de forma produtiva com seus alunos. As “habilidades” que listarei a seguir podem ser discutíveis e em número limitado.

Arrisco-me, no entanto, a afirmar que quantas mais forem as habilidades possuídas, mais perto se chegará do perfil de um professor digital.

Vejamos:

1. Possuir um endereço de e-mail e utilizá-lo pelo menos duas vezes por semana (o ideal seria fazê-lo diariamente);

2. Possuir um blog, um site ou uma página atualizável na Internet onde regularmente se produz, socializa e se confronta seu conhecimento com outras pessoas;

3. Participar ativamente de um ou mais “grupos de discussão”, fórum ou comunidade virtual ligada à sua atividade educacional;

4. Possuir algum programa de troca de mensagens on-line, como o MSN, com, no mínimo, dois colegas de profissão em sua “lista de contatos” e usá-lo para fins profissionais pelo menos uma vez por semana, em média;

5. Assinar algum periódico on-line (mesmo que gratuito) sobre notícias e novidades relacionadas à educação ou à sua disciplina específica, e lê-lo regularmente;

6. Preparar rotineiramente provas, resumos, tabelas, roteiros e materiais didáticos diversos usando um processador de textos (como o Word, por exemplo), uma planilha eletrônica (como o Excel) ou um programa de apresentações multimídia (como o PowerPoint);

7. Fazer pesquisa na Internet regularmente com vistas à preparação de suas aulas (no mínimo) e, preferencialmente, manter um banco de dados de sites úteis para sua disciplina e para a educação em geral. Melhor ainda seria compartilhar esse banco de dados com colegas e alunos;

8. Preparar pelo menos uma aula por bimestre sobre um tema de sua disciplina onde os alunos usarão os computadores e a Sala de Informática de forma produtiva e não apenas para “matar o tempo”;

9. Manter contato com o computador por, pelo menos, uma hora diária, em média;

10. Manter-se atento para as novas possibilidades de uso pedagógico das novas tecnologias que surgem continuamente e tentar implementar novas metodologias em suas aulas.


Note que na lista acima não foi incluída em nenhum item a necessidade de se “possuir um computador”, porque de fato não é preciso possuir algum para ser um professor digital, ou mesmo para incluir-se digitalmente. No entanto, muitos professores que conheço possuem computadores e acesso à Internet, mas não chegam a ter nem três das dez habilidades listadas acima.

As habilidades acima envolvem o “fazer”, o agir, a inclusão efetiva do professor no mundo digital. Nenhuma oficina de capacitação ou curso de computação, por si só, traz nenhuma das habilidades acima, pois todas elas demandam o “uso regular do computador e da Internet”.

Aproveite e faça você mesmo o teste para medir o quanto você se enquadra no perfil do professor digital. Some um ponto para cada item dessa lista que se aplicar a você. Caso você some mais que cinco pontos, já pode se considerar como parte da vanguarda dos professores digitais.

(*)José Carlos Antonio é formado em física, professor atuante nas redes pública e particular de ensino há 25 anos, autor de material didático, editor de ciências e informática educacional do Jornal eletrônico ZOOM e colaborador do EducaRede desde 2003. Na foto acima, o professor Suez confronta a velha “papeleta de notas” com a moderna planilha de notas eletrônicas em um projeto de informatização desenvolvido na EE Neuza Maria Nazatto de Carvalho.
29/04/2008http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=728