domingo, 28 de outubro de 2007

Educar é semear...
O CEAP semeia, planta e colhe,
envolvendo a comunidade no seu Projeto:
PLANTAR PARA COLHER



























sábado, 20 de outubro de 2007





O que é Inclusão Digital

As novas tecnologias, em particular a Internet, vieram para ficar e já começam a alterar o comportamento da sociedade, como um dia fizeram o telefone, o rádio e a TV. Somos hoje a Sociedade da Informação, tendo em nossas mãos uma infinidade de soluções digitais cada vez mais surpreendentes e poderosas.
No entanto, todos estes avanços ainda não estão disponíveis para toda a população. Custos altos, falta de infra-estrutura, ausência de capacitação e de uma política definida para a inclusão digital.
As novas tecnologias de comunicação e informação devem ser compartilhadas o quanto antes, caso contrário estaremos correndo o risco de criarmos uma nova casta: os excluídos digitais.




RECEITA PARA MUDAR A ESCOLA

O artigo desta semana é de Cristovam Buarque, que já assumiu os cargos de ministro da Educação e reitor da universidade de Brasília. Atualmente é senador da república.
“Todos os anos, o Brasil assiste envergonhado à divulgação dos dados estatísticos que retratam o aproveitamento dos alunos da educação básica. Envergonhado e passivo, pois não há indícios de que os resultados mudarão no futuro próximo, sem que haja uma revolução educacional. O desempenho dos estudantes brasileiros de ensino médio piorou, segundo duas avaliações divulgadas recentemente. De acordo com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – Saeb, as notas médias de Português e Matemática caíram em relação ao teste anterior. Resultado similar é apontado pelo Exame Nacional do Ensino Médio -Enem, que mostra um menor rendimento na redação e na prova objetiva. Os alunos de 8ª série do ensino fundamental também tiveram notas mais baixas em Português e Matemática. Só houve melhora entre os alunos da 4ª série, mas o desempenho ainda é considerado crítico em Língua Portuguesa e intermediário em Matemática. O fato é que, no Brasil, a educação básica não recebe a atenção necessária. E seguimos figurando entre as nações com os piores desempenhos na educação de suas crianças. Ainda mais grave é o fato de sermos o pior país entre aqueles que têm nosso nível de renda, potencial econômico, massa crítica de profissionais. Nenhum país do mundo tem, ao mesmo tempo, tantos alunos universitários e tantas crianças fora da escola, e um ensino de tão má qualidade. Temos recursos para mudar essa realidade. Precisamos, primeiramente, criar uma mania por educação. Disseminar a visão de que o futuro de cada país, inclusive seu desenvolvimento econômico, depende da educação. Até 1970, Irlanda, Espanha e Coréia eram países iguais ao Brasil, talvez menos promissores. Em pouco mais de 30 anos, deram um enorme salto econômico, resultante de altos investimentos na educação, especialmente, de crianças e jovens. Segundo, devemos entender que a escola é, acima de tudo, o professor. É preciso valorizá-lo, exigir dele motivação e dedicação, mas garantir boa formação e remuneração. Se quisermos uma boa escola para o Brasil, e que toda criança tenha o mesmo direito à educação, é preciso acabar com a desigualdade na sua formação. Não teremos educação de qualidade para todos se nossos professores não tiverem remuneração digna, se seus salários forem deixados a critério de prefeitos e governadores que nem sempre dão prioridade à educação e, raramente, possuem os recursos necessários para pagar bem e oferecer formação. O Brasil precisa valorizar os professores, respeitá-los, garantir-lhes uma remuneração inicial mínima, um piso salarial que atraia para o magistério os profissionais mais preparados. Está tramitando no Congresso Nacional um projeto de Lei que cria o Piso Salarial Profissional dos Educadores Públicos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Ele estipula um limite mínimo para o salário mensal inicial das carreiras dos professores, de acordo com o seu nível de formação. Se aprovado, ele garantirá aos professores com jornada de 40 horas semanais e habilitação em nível médio um salário inicial de R$ 800, e de R$ 1.100 para os habilitados em nível superior. Essa lei resgata a histórica dívida que o Brasil tem com seus educadores, hoje obrigados a múltiplas jornadas ou vários empregos, sujeitos a salários vergonhosos e ao desestímulo profissional. Sua aplicação custará muito menos do que o Brasil tem condições de pagar. E nos ajudará a disseminar a importância do trabalho do professor. É ele quem constrói o futuro e nos fornece o maior capital que um país pode ter: um povo educado.”
Revista Profissão Mestre!

A escola que queremos... é possível chegar lá! Gilda Lück


Passamos por uma evolução histórica, movida principalmente pela tecnologia. Novas formas de aprender e de ensinar foram elaboradas e disponibilizadas. Espaços como nossa própria casa, onde trabalhamos, ou onde dispomos de nosso tempo de ócio e lazer, tornaram-se as bases do desenvolvimento de meios de comunicação, com um foco muito significativo no computador, com o qual se pode acessar a Internet.
Já a escola, até aquela considerada de boa qualidade, passa a se reestruturar e se reinventa nessa nova realidade, pois corre o risco de se tornar obsoleta como instituição, sendo suplantada pelas novas formas, não-escolares, de aprender. Anteriormente, havia um conhecimento de senso comum que afirmava: “Qualquer escola é melhor do que nenhuma escola”. No entanto, a escola ruim, além de não fazer bem, pode causar muitos males.
Hoje, as organizações educacionais estão numa encruzilhada: ou se reinventam ou se torna obsoletas.
Se partirmos do conceito de que nada é impossível e vivenciarmos os “Quatro P’s” para alçarmos nossas metas: propósito, paixão, plano e persistência, teremos, com certeza, o sucesso esperado.
Para tanto, é necessário ter consciência de que reinventar a escola implica, antes de tudo, em rever o conceito de educação com todos aqueles que estão diretamente ou indiretamente ligados a ela. Isso porque necessitamos alcançar clareza sobre duas questões de suma importância: “Por que educar?” e “Para que educar?” Então como podemos posicionar a missão da escola diante de outras instituições que assumem funções educacionais?


1. Analisar o currículo que usamos atualmente, suas bases e significados. O que implica em uma retomada à discussão de “como fazer” o seu método, isto é, sua visão da forma como os alunos aprendem.
2. Repensar a forma de organizar o tempo e espaço.
3. Realinhar os papéis da gestão, dos colaboradores e da própria relação professor/aluno.
4. Transpor os muros da escola e rever as relações escola X comunidade.
5. Construir elos que transponham limites entre dados, informação, conhecimento.

Essa é a escola que queremos. E é possível chegar lá! É possível chegar lá – se tivermos: um propósito claro, paixão pela causa, um plano realista, persistência com paciência.Em um espaço em que as pessoas aprendem, isto é, em que constroem suas competências e habilidades.Em um espaço em que potenciais se realizam... Em um espaço em que o ser humano se desenvolve... Em um espaço em que as pessoas se educam em diálogo.

http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.php?cod=1602

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Que Educação Queremos?

"A mudança da qual falamos
É aquela que altera os rumos da sociedade, via educação
O que é a nova sociedade?
Com participação democrática nas decisões políticas,
Com justa distribuição de renda,
Com oportunidade de trabalho digno para todos,
Com eqüidade na fruição e produção da cultura,
Com liberdade de expressão e acesso à educação e saúde etc."
Almeida, Fernando.2003,p.2